Por vezes quando reflectimos na nossa vida pensamos em paralelos com coisas que conhecemos que podem ser ideias, actos ou objectos.
Ontem à noite, no quintal, com as estrelas como tecto e na companhia de um pensativo cigarro olhava para uma pequena oliveira que lá tenho e via que cada ramo nascia e depois se dividia e que depois se voltava a dividir.
E como a mente nos prega partidas comecei a fazer um certo paralelo.
A nossa vida pode ser simbolizada por uma árvore.
E passo a explicar.
O tronco que entra na terra é o início quando nascemos e começamos a viver e nada temos que escolher ou decidir, um caminho recto e linear.
Mas por cada grande decisão que tomamos a vida é como uma bifurcação dos ramos da árvore temos dois caminhos e seguimos um deles deixando para trás uma das opções.
E isto é algo que se repete muitas e muitas vezes.
Daí o existirem árvores maiores ou menores.
O tamanho da árvore para mim não depende da idade das pessoas mas sim do número de decisões tomadas.
Mas também se virmos bem nunca se consegue voltar atrás com uma decisão pois os ramos nunca se encontram.
Poderemos ir tomando decisões que nos levam no caminho semelhante e paralelo e embora possamos estar perto de um outro caminho anterior possível nunca estamos no mesmo.
E olhando para uma arvore frondosa vemos que a nossa vida pode ser tanta coisa.
Mas é apenas o resultado de decisões ponderadas, momentâneas ou sem se querer.
E pensando bem gosto da minha arvore.
Uma oliveira com imensas ramificações frondosa com muita folha e muita azeitona, mas sempre crescendo com energia.
Por razões de promessas de índole familiar dei por mim a visitar cinco parques temáticos em menos de um ano.
Logicamente que temático é apenas uma justificação que se dá para um enorme parque de diversões em que o tema é apenas justificação.
Mas fazendo uma espécie de cronologia estive em:
Isla Mágica em Sevilha
Tibidabo em Barcelona
Futuroscope em Poitiers
Disney em Paris
Asterix perto de Paris
Uma coisa digo estas coisas até são meio interessantes, existe sempre algo que vale a pena ver mas também acabam por ser uma seca monumental
Andamos quilómetros a pé de um lado para o outro passam-se horas em bichas para ver uma atracção (tirando uma excepção já aqui relatada essa parte é uma seca) e no fundo aproveita-se 25 a 30% do tempo que lá se está dentro.
E ainda existe outra razão não se consegue encontrar um café decente nestes locais.
Estou vacinado.
Durante os cinco anos mais próximos não vou por os pés num sítio desses.
Quando me esquecer talvez volte.
Este título é inspirado com a devida vénia no título de um livro que li à muitos anos da autoria de Miguel Esteves Cardoso “O amor é fodido”.
A mentira
Algo que nos rodeia sempre
A mentira dura, a mentira branca, a mentira piedosa, palavra com imensos adjectivos.
Poderia estar aqui horas a adjectivar a mentira que ela não deixava de ser mentira.
Todos nós pessoas normais temos por hábito dizer que somos sinceros e até o somos na generalidade.
Mas por alguma qualquer razão em certos momentos mentimos
Para que não nos chateem mais
Para termos paz
Para dizermos o que certas pessoas gostam de ouvir
Porque sim
Mas acabamos sempre por ser apanhados pela mentira
E isso acaba por dar grandes lições
Por vezes são lições apenas morais
Por vezes perdemos algo que desejamos
Mas ela por vezes lá sai
Ou então tudo não sai e temos a omissão, essa talvez não intencional mas apenas por bloqueio inconsciente
É da nossa natureza por mais que tentemos
Falo por mim
Embora ela a mentira nos dê enormes lições
Porque é que a mentira foi inventada?
E é tão usada?
Não sei mas teremos sempre que viver com ela
Tentando sempre que ela nunca nos afecte
Neste momento em que já me encontro a trabalhar
Em que tudo tem que ser feito
Em que existem prazos e urgências
Em que as reuniões se sucedem
Em que não há tempo para tudo
Em que não há tempo para sermos nós
Penso
Penso nos dias de férias
Nos dias de nada fazer
Nos dias em que ao sair da cama não interessa o que se vai fazer
Penso no ir à praia
Ou em apenas ir tomar um café com o meu livro
Ou em entrar no carro e partir
Sem saber para onde
O comer quando se tem fome
Sem se estar espartilhado por horários
O estar numa esplanada desfrutando um pensativo cigarro
Ou devorando as palavras de um livro
Ou mesmo observando pessoas e espaços
O sentir um por do sol na praia
Apenas com a areia por companhia e talvez a ocasional gaivota
Tanta coisa
Tantas sensações
Que teem que ser só nossas
E que nem sempre as conseguimos ter nesta correria
Aqui também é um momento de paz o escrever estas palavras
O partilhar com quem possa sentir como eu
É um momento de fuga que me leva aos locais desejados
Vamos sonhar….
Este é um tema curioso, tenho lido artigos sobre este assunto, o ponto do prazer infinito, aquele ponto que os autores descrevem como o ponto que quando é descoberto leva uma pessoa ao prazer máximo e absoluto.
Mas é um ponto complicado pois nunca se sabe onde está em cada pessoa.
Não é como um mapa de um tesouro em que temos sempre o X a marcar o local
Encontrar o ponto, para ser sincero, é como encontrar um tesouro à muito desejado quando se sente algo de profundo com quem se está.
E não existem dois pontos G iguais é algo que faz com que se ande numa busca constante.
Mas o mais interessante é que eu acho que nem cada um de nós sabe onde está localizado o seu próprio ponto G.
Eu não sei para ser sincero.
Onde está o meu.
Mas sei que tenho.
E se não sei onde está como é que eu sei?
Passo a explicar.
Num certo tempo, situado neste século em que estamos, num certo local, situado neste país em que vivemos, uma certa pessoa, que também não interessa se me está a ler ou não, (queriam que eu dissesse mas não digo) o meu ponto foi descoberto.
E para quem ainda não viveu essa sensação ou para quem a queira relembrar digo que é uma sensação tão, mas tão intensa, que chega a um ponto que não se consegue suportar, é como se deixássemos o nosso corpo e vogássemos num oceano de prazer em que as sensações são cada vez mais intensas.
Mas por outro lado fiquei num estado tal que não sei onde é o meu ponto G.
E vocês conhecem o vosso?
A idade física ou a PDI
Este é um tema que involuntariamente me vem à mente por muitas vezes, nestas férias sem querer pensei mesmo muito nisso.
Embora me sinta jovem e mesmo muito jovem no meu modo de pensar por vezes o corpo começa a avisar-me que o físico já não o é.
E quando ele avisa não há mesmo nada a fazer pois ele acaba por mandar em nós se ele não quer por mais que o espírito mande ou ordene não há mesmo nada a fazer o raio do tipo é teimoso que nem um burro e faz valer o peso dos anos que tem.
Passo a dar alguns exemplos:
Nestas férias circulando por cidades que desejava conhecer (e como vocês sabem uma cidade só se conhece verdadeiramente passeando a pé), chagava ao fim do dia com uma dor de pés louca só me aliviava quando chegava ao hotel e os punha de molho, ora eu que sempre gostei de andar, que na tropa fiz caminhadas de mais de 50 km seguidos (e estava na Cavalaria ora se tivesse ido para a infantaria…) nunca me queixei estou agora neste lindo estado.
Outro exemplo sempre me gabei de ver muito bem mas mesmo muito bem mesmo e agora? Vejo muito bem ao longe mas para estar a escrever estas palavras tenho que ter umas cangalhas apoiadas no meu nariz.
Mais outro para quem não saiba uso barba como é lógico a barba é muito mais nova que o cabelo mas porque é que será que o raio da barba tem quase mais brancos que castanhos? E que o cabelo ainda está todo castanho? Podem dizer que pode ser um sinal de charme de experiência mas que me faz confusão ser só na barba faz deve ser da idade mesmo.
Ainda outro em tempos idos na actividade mais antiga do mundo (ainda mais antiga que a mais velha profissão do mundo) isto era sempre a aviar ou seja terminava uma e poderia começar logo outra de seguida, agora são precisas umas horas de descanso para recomeçar e o limite diário está a diminuir para menos de uma mão cheia, poderão dizer que tudo pode ser compensado com novos meios de se fazer, compensado com mais experiência em que se faz durar muito mais aquele sublime momento mas…
Porque não a experiência e a pujança seria mesmo muito melhor.
Por isso e divulgando agora para quem não sabe os 45 deixam marcas no corpo mas ainda bem que não no espírito pois em conversa aguento a pedalada com quem quer que for….
Com esta vos deixo por hoje
Nestas férias passou-se uma situação comigo que me deixou a pensar e muito
Estava na fila (para não dizer bicha e ser mal interpretado) de um parque temático, mais propriamente a Disneyland de Paris (seguirá em breve um post sobre parques temáticos), e qual não é o meu espanto quando sinto por detrás de mim o toque de um seio nas minhas costas.
Pensando que seria um mero acidente cheguei-me um pouco mais à frente para por fim ao toque e virei-me de lado para poder observar quem me teria tocado.
Verifico que era uma mulher (verdade do senhor de La Palisse) na casa dos quarenta perfeitamente normal no trajar roupas largas e desportivas apropriadas ao local, com um corpo e uma cara perfeitamente normais sem nenhum factor digno de registo, italiana, acompanhada pelo que presumo o marido e um filho adolescente.
Depois de ter tirado este retrato pensei, um simples acidente de percurso nada me indica que tivesse sido propositado o toque.
A fila andou mais um pouco e ao parar sinto de novo o toque.
Afasto-me um pouco para sentir como seria a reacção.
Quando volto a parar passado menos de 15 segundos sou tocado de novo.
Aí tive a certeza que não era acidente.
Ao longo dos 10 minutos mais que durou a fila continuou o jogo do toque sempre que podia proporcionava-o e era sempre correspondido.
Tentei ver alguma expressão na cara dela ou em algum gesto mas nada uma face impenetrável.
Apenas notei (eu estava apenas de T shirt) o que eu imagino um endurecer do bico do seio.
Depois de muito pensar só encontrei um paralelo no prazer que eu e os meus amigos na adolescência tínhamos ao andar de autocarro e de metro de tentar tocar partes do corpo de mulheres e raparigas interessantes sem elas darem por isso ou pelo menos sem nos darem com a mala ou com a mão em cima.
Mas agora o tocar com uma parte do corpo da qual pode advir prazer nunca tinha chegado a esse ponto.
Isto só me faz lembrar algo que se passou comigo nos meus verdes 18 anos quando estive com uma nina que atingiu o orgasmo apenas através do meu toque nos seios dela isso fez-me cá uma confusão na altura (não havia Internet para pesquisar na altura o que me faz pensar será que estou a ficar tipo Matusalem?)
Agora sei que isso é possível será que era isso que a senhora desejava?
Como existem muitos dignos membros do sexo feminino que me lêem gostava de ter a vossa opinião.
Estou de volta a estas lides depois destes dias de férias.
Este post apenas reflecte essa situação nada de especial vou escrever hoje
Tenho diversas ideias na cabeça que irão saindo nos próximos dias
Tenho respostas a dar aqui neste meu espaço
Tenho que fazer as minhas visitas aos espaços que costumo frequentar
E tenho resmas de trabalho à minha espera
Mas em breve tudo voltará à normalidade
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