Por vezes quando reflectimos na nossa vida pensamos em paralelos com coisas que conhecemos que podem ser ideias, actos ou objectos.
Ontem à noite, no quintal, com as estrelas como tecto e na companhia de um pensativo cigarro olhava para uma pequena oliveira que lá tenho e via que cada ramo nascia e depois se dividia e que depois se voltava a dividir.
E como a mente nos prega partidas comecei a fazer um certo paralelo.
A nossa vida pode ser simbolizada por uma árvore.
E passo a explicar.
O tronco que entra na terra é o início quando nascemos e começamos a viver e nada temos que escolher ou decidir, um caminho recto e linear.
Mas por cada grande decisão que tomamos a vida é como uma bifurcação dos ramos da árvore temos dois caminhos e seguimos um deles deixando para trás uma das opções.
E isto é algo que se repete muitas e muitas vezes.
Daí o existirem árvores maiores ou menores.
O tamanho da árvore para mim não depende da idade das pessoas mas sim do número de decisões tomadas.
Mas também se virmos bem nunca se consegue voltar atrás com uma decisão pois os ramos nunca se encontram.
Poderemos ir tomando decisões que nos levam no caminho semelhante e paralelo e embora possamos estar perto de um outro caminho anterior possível nunca estamos no mesmo.
E olhando para uma arvore frondosa vemos que a nossa vida pode ser tanta coisa.
Mas é apenas o resultado de decisões ponderadas, momentâneas ou sem se querer.
E pensando bem gosto da minha arvore.
Uma oliveira com imensas ramificações frondosa com muita folha e muita azeitona, mas sempre crescendo com energia.
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