Quarta-feira, 4 de Outubro de 2006

Tríptico das relações Parte II

Conforme prometido aqui vai a segunda parte desta trilogia

 

A relação física

 

Em primeiro lugar tenho que dar a minha definição de ralação física que poderá ser diferente de outras pessoas.

Para mim a relação física é aquela que existe entre duas pessoas apenas com o fim de desfrutarem momentos ou horas de prazer em que não existe mais nada entre elas do que a simples busca de um prazer mútuo.

 

Este tipo de relação implica um grande desprendimento mental relativamente aos sentimentos, ao verdadeiro sentir, pois apenas quer satisfação física e não mental.

É como a libertação da luxúria de um modo animal, quase como o satisfazer de uma necessidade, que entre os animais significa a continuação da espécie, mas que neste caso significa a satisfação física acima de tudo.

É uma relação em que o prazer pode ser extremamente intenso, tanto de uma parte como da outra, em que se misturam todas as técnicas conhecidas e descobertas no momento, para proporcionar um máximo de prazer ao/à parceiro/a, e que ao ser proporcionado tem como moeda de troca receber na mesma quantidade e intensidade.

É uma relação que sim poderá proporcionar prazeres extraordinários mas sempre sem uma sensação de continuidade, pois mesmo que repetido com um/a mesmo/a parceiro/a tem um sabor de etapa única apenas com o fim do grito do êxtase.

Por outro lado é um tipo de relação que também permite o apurar dos modos de dar prazer a com quem se está pois as memórias de algo efectuado ficam sempre na nossa mente.

Tem as suas virtudes pois permite o descarregar de certas tensões acumuladas pois depois do esforço e do prazer físico dá uma sensação de paz e calma, mas é uma sensação apenas física, acaba por ser semelhante a uma masturbação em termos de pensamento, certas vezes precisamos e fazemos mas não nos realiza, apenas tiramos o demónio do corpo.

Por isso acho que a relação física para quem a praticar (terei que confessar que já o fiz, pois seria difícil analisar sem conhecimento de causa) é uma necessidade fisiológica e nunca uma entrega.

E sendo necessidade quem se dedicar a esta prática com intensidade nunca mais se entregará mas apenas pensará numa satisfação física.

sinto-me : no bom caminho
música: nenhuma hoje
publicado por ZePedro às 09:00
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De Op.Louca a 6 de Outubro de 2006 às 02:33
...exacto..exacto..."É uma necessidade fisiológica e nunca a entrega " Total", afinal ainda só vais na relação física , né ???!!?? Eheheheheh ( E como por impulso , lá vim eu meter nojo ) ;)
Se existe uma atracção, um desejo carnal, um carinho especial, porque não deixarem-se levar pela intuição??!? Medos, incertezas, receios, inseguranças???!!??? Hummmmm...... se tiver que acontecer ......acontece.... ( estou de acordo com o que escreveu a Madalena ...são coisas que não têm explicação). Diria mesmo que é uma " Perdição ".
Épahhhh... Demónio do corpo ....diabo-no-corpo... agora lembrei-me de algo ahahahaha ( mas fica só para mim ! ).
Beijinho endiabrado : )
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